Sulfur é um projeto interdisciplinar promovido pelo coletivo corisca que se faz valer da etnografia, da performance e dos suportes audiovisuais para cultivar o seu interesse pelo trabalho reprodutivo e rituais de cuidado performados ou organizados em comunidade, como pela sua articulação com corpos genderizados e o território. Desde 2020 que o coletivo corisca tem vindo a reunir testemunhos orais, visitou arquivos, contactou com instituições e agentes políticos, culturais e feministas, tendo como objeto primário o cozido das Furnas nos Açores, no qual se procura explorar o diálogo entre corpo, entorno e trabalho. Propõe-se reunir no espaço público esses corpos que são habitualmente convocados para estes rituais de trabalho de forma invisível, projetando as vozes e gestualidades no feminino.
Um projeto que organiza performances e instalações artísticas como forma de artivismo — como ignitoras de debates, intriga, reflexão sobre a invisibilidade do trabalho doméstico e todo o labor posto nos rituais de cuidado, através de formas públicas de pesquisa, reflexão e de linguagem artística.
É também a materialização de uma perspetiva geopoética relativa ao valor social destas práticas de cozinha e comensalidade, ultrapassando as fronteiras do universo privado a que essas são confinadas — e uma crítica à privatização ou “concessionalização” de espaços e bens comunais (como a Caldeira ou as termas), anteriormente acessíveis às pessoas da comunidade, e que agora colocam obstáculos à sua utilização enquanto espaços de encontros pessoais e políticos, práticas de lazer, de bem-estar — ou de cuidado.
Sulfur é um projeto interdisciplinar promovido pelo coletivo corisca que se faz valer da etnografia, da performance e dos suportes audiovisuais para cultivar o seu interesse pelo trabalho reprodutivo e rituais de cuidado performados ou organizados em comunidade, como pela sua articulação com corpos genderizados e o território. Desde 2020 que o coletivo corisca tem vindo a reunir testemunhos orais, visitou arquivos, contactou com instituições e agentes políticos, culturais e feministas, tendo como objeto primário o cozido das Furnas nos Açores, no qual se procura explorar o diálogo entre corpo, entorno e trabalho. Propõe-se reunir no espaço público esses corpos que são habitualmente convocados para estes rituais de trabalho de forma invisível, projetando as vozes e gestualidades no feminino.
Um projeto que organiza performances e instalações artísticas como forma de artivismo — como ignitoras de debates, intriga, reflexão sobre a invisibilidade do trabalho doméstico e todo o labor posto nos rituais de cuidado, através de formas públicas de pesquisa, reflexão e de linguagem artística.
É também a materialização de uma perspetiva geopoética relativa ao valor social destas práticas de cozinha e comensalidade, ultrapassando as fronteiras do universo privado a que essas são confinadas — e uma crítica à privatização ou “concessionalização” de espaços e bens comunais (como a Caldeira ou as termas), anteriormente acessíveis às pessoas da comunidade, e que agora colocam obstáculos à sua utilização enquanto espaços de encontros pessoais e políticos, práticas de lazer, de bem-estar — ou de cuidado.