O trabalho desenvolvido pelo coletivo corisca tem procurado refletir sobre o tema da invisibilidade do trabalho feminino, bem como seu lugar das suas protagonistas na memória (ou amnésia) coletiva, e traduzi-lo em linguagens artísticas e no desenvolvimento de reflexão junto da comunidade.
A praça a casa a faca é um título que cita o poema BASTA de Maria Teresa Horta. Foi também a primeira performance em espaço público do coletivo. Tomou lugar no Largo da Matriz no dia 22 de maio de 2021 entre as 09h00 e as 17h00 tomando a praça pública como um local de protesto artístico através da encenação de um espaço transparente onde se desenvolvem três ações em sistema circular, em analogia à rotatividade dos postos de trabalho e à própria duração e circularidade do ritual do cozido.
A proposta foi a de sensibilizar através da arte pública para a forma como se pensa o trabalho feito nas cozinhas, os rituais de comensalidade e seus gestos laboriosos. Colocar as mulheres onde não se espera que elas estejam: citá-las, transcrever os seus corpos e deslocá-los da ocultação do ‘privado’ para o domínio público.
Suscitando reações diversas e algumas delas bem viscerais, a praça a casa a faca foi também um ponto de contacto e de encontro com muitas mulheres que se identificaram com a ação performativa, com a qual se relacionaram, o que fez com que ela tenha evoluído de ponto de proposta a um espaço de escuta.
performance
maio 2021
Performers
Carolina Amado, Gabriela Mota Vieira, Sancha Castro
Captação de som
Francisco Slade
Assistente de produção
Inês Lopes Falcão
Parceiros institucionais
Direção regional da Cultura do Governo dos Açores,
Direção Geral das Artes (DGARTES)
Programa Pares (Associação Anda&Fala)
Programa Põe-te em Cena (Direção Regional
da Juventude do Governo dos Açores)
Agradecimentos
Grupo Anjos
Insco
Junta de Freguesia das Furnas
Marques Britas SA - Grupo Marques
UMAR Açores - Associação para a Igualdade e Direitos das Mulheres
O trabalho desenvolvido pelo coletivo corisca tem procurado refletir sobre o tema da invisibilidade do trabalho feminino, bem como seu lugar das suas protagonistas na memória (ou amnésia) coletiva, e traduzi-lo em linguagens artísticas e no desenvolvimento de reflexão junto da comunidade.
A praça a casa a faca é um título que cita o poema BASTA de Maria Teresa Horta. Foi também a primeira performance em espaço público do coletivo. Tomou lugar no Largo da Matriz no dia 22 de maio de 2021 entre as 09h00 e as 17h00 tomando a praça pública como um local de protesto artístico através da encenação de um espaço transparente onde se desenvolvem três ações em sistema circular, em analogia à rotatividade dos postos de trabalho e à própria duração e circularidade do ritual do cozido.
A proposta foi a de sensibilizar através da arte pública para a forma como se pensa o trabalho feito nas cozinhas, os rituais de comensalidade e seus gestos laboriosos. Colocar as mulheres onde não se espera que elas estejam: citá-las, transcrever os seus corpos e deslocá-los da ocultação do ‘privado’ para o domínio público.
Suscitando reações diversas e algumas delas bem viscerais, a praça a casa a faca foi também um ponto de contacto e de encontro com muitas mulheres que se identificaram com a ação performativa, com a qual se relacionaram, o que fez com que ela tenha evoluído de ponto de proposta a um espaço de escuta.
performance
maio 2021
Performers
Carolina Amado, Gabriela Mota Vieira, Sancha Castro
Captação de som
Francisco Slade
Assistente de produção
Inês Lopes Falcão
Parceiros institucionais
Direção regional da Cultura do Governo dos Açores,
Direção Geral das Artes (DGARTES)
Programa Pares (Associação Anda&Fala)
Programa Põe-te em Cena (Direção Regional
da Juventude do Governo dos Açores)
Agradecimentos
Grupo Anjos
Insco
Junta de Freguesia das Furnas
Marques Britas SA - Grupo Marques
UMAR Açores - Associação para a Igualdade e Direitos das Mulheres