Intro aos exercícios coletivos
As conversas em coletivo foram organizadas a dois tempos. Uma primeira conversa no espaço da UMAR — mais relativa à partilha de memória, ao arquivo pessoal do cozido das Furnas; e uma segunda conversa no espaço Vaga, onde se discutiram processos de subjetivação feminina e masculina (a forma como o género se faz através do trabalho e destes rituais) mas também as perspetivas de transformação prática, discutindo a importância dos espaços de trabalho de reprodução social como espaços de socialização das mulheres.
Fotografia de Rosa Simas
Roda de mulheres,
receitas do arquivo para fora
Conversa na UMAR Açores
maio 2021
Como as receitas, o género também se cozinha com base em guiões que não estão sempre escritos mas que encontramos nas práticas continuadas ao longo do tempo: principalmente nas práticas de trabalho.
As conversas e a oralidade são um elemento essencial para coligir diferentes aspetos da história e vivência das mulheres sobre o seu trabalho.
Na UMAR, esta iniciativa concretizou-se numa roda de mulheres com o objetivo de registar a oralidade da memória e perspetivas sobre o cozido das Furnas e a extensão desta conversa ao trabalho doméstico e de cuidado de uma forma global. Uma forma de contribuir para a construção de uma memória inclusiva (e participativa) do passado e uma história viva do presente
Com a presença de mulheres de diferentes idades associadas à UMAR, criou-se um espaço seguro de partilha de experiências e perspetivas. Esta diversidade de gerações permitiu atualizar o registo etnográfico sobre a prática, compreender como se foi transmutando/mantendo ao longo do tempo e como é vista hoje por gerações mais novas.
Intro aos exercícios coletivos
As conversas em coletivo foram organizadas a dois tempos. Uma primeira conversa no espaço da UMAR — mais relativa à partilha de memória, ao arquivo pessoal do cozido das Furnas; e uma segunda conversa no espaço Vaga, onde se discutiram processos de subjetivação feminina e masculina (a forma como o género se faz através do trabalho e destes rituais) mas também as perspetivas de transformação prática, discutindo a importância dos espaços de trabalho de reprodução social como espaços de socialização das mulheres.
Fotografia de Rosa Simas
Roda de mulheres,
receitas do arquivo para fora
Conversa na UMAR Açores
2021
Como as receitas, o género também se cozinha com base em guiões que não estão sempre escritos mas que encontramos nas práticas continuadas ao longo do tempo: principalmente nas práticas de trabalho.
As conversas e a oralidade são um elemento essencial para coligir diferentes aspetos da história e vivência das mulheres sobre o seu trabalho.
Na UMAR, esta iniciativa concretizou-se numa roda de mulheres com o objetivo de registar a oralidade da memória e perspetivas sobre o cozido das Furnas e a extensão desta conversa ao trabalho doméstico e de cuidado de uma forma global. Uma forma de contribuir para a construção de uma memória inclusiva (e participativa) do passado e uma história viva do presente
Com a presença de mulheres de diferentes idades associadas à UMAR, criou-se um espaço seguro de partilha de experiências e perspetivas. Esta diversidade de gerações permitiu atualizar o registo etnográfico sobre a prática, compreender como se foi transmutando/mantendo ao longo do tempo e como é vista hoje por gerações mais novas.